Segundo a OMS, a amamentação é a melhor maneira de garantir os nutrientes necessários aos recém-nascidos até os seis meses de idade. Depois disso, o ideal é continuar com esse hábito, mas com a adição de alimentos complementares até a criança completar dois anos ou mais.

A nutricionista e consultora em amamentação Camila Lehnhart Vargas lembra que o leite materno é o melhor e mais completo alimento para o bebê. “Ele possui propriedades fundamentais para a criança, além de trazer benefícios para a saúde em longo prazo, como a prevenção de doenças na vida adulta”. Ao amamentar, a mãe também se protege contra o câncer de mama e de útero, além de fortalecer o vínculo com o recém-nascido.

A especialista lembra que os primeiros dias após o nascimento são muito importantes para que a nova mamãe consiga amamentar por mais tempo. “É um período de aprendizado para os dois. O ideal é realizar o esse contato o quanto antes, e não oferecer chupetas ou mamadeiras”. Camila aproveita para derrubar um antigo mito: “Não existe leite fraco. O leite materno é de mais fácil digestão, e a capacidade gástrica do bebê é pequena. Por este motivo, ele mamará com mais frequência”, completa.

Dieta especial – A mãe também deve estar atenta com a própria alimentação. A hidratação e o cardápio devem ser equilibrados, sem excessos de cafeína, álcool, fumo e medicamentos sem a orientação médica. “Ela também deve ter um bom suporte familiar neste período, para conseguir descansar e manter o estado emocional estável” conclui a especialista, lembrando que o estresse tem grande influência na produção do leite materno.

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