Pão de centeio, bagel, pão sírio, pão de queijo, multigrãos, pão francês, pão de forma… São muitos os formatos e sabores do pãozinho que amamos tanto! Com séculos de existência, ele passou por muitos estilos de massa e receitas ao longo dos anos. É por isso que hoje podemos encontrar uma imensa variedade dessa delícia pra o nosso café da manha ou lanche da tarde. Mas como será que eles foram influenciados pela cultura, ingredientes e costumes de cada região do mundo?

O que enxergamos hoje como um alimento indispensável nas nossas vidas é, na verdade, muito mais do que isso. Ele é a forma de expressão de um povo antigo. “O pão simboliza costumes alimentares e representa a tradição de um local”, ensina o professor de panificação Davi Roges, do Centro Universitário Senac.

Tudo influenciava na massa. A religião, as condições climáticas e a facilidade (ou dificuldade) de encontrar certos ingredientes eram cruciais na definição da receita. Roges cita o pão sírio como exemplo: ele é utilizado para acompanhar preparações como coalhadas, homus e babaganush, assumindo o papel de talheres. Logo, por isso, seu formato é mais fino e achatado.

E como as receitas foram modificadas ao longo dos anos? A própria evolução humana foi responsável por isso. A cada descoberta de alimentos, acontecia uma nova combinação de sabores. O professor cita como exemplo o bagel, famoso na Europa e nos Estados Unidos. “Não existem dados sobre o real criador dele. Mas pela composição podemos observar que trata-se de uma versão mais moderna do Challah [pão trançado, típico judaico]”.

São tantos os tipos de pães que esse assunto está longe de ter um fim!

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