Já pensou como seriam as suas manhãs sem o pão de forma? Ou como ia ficar aquele sanduíche que você faz quando bate aquela fome de madrugada? Já não sabemos mais viver sem esse quadradinho querido, mas você sabe como ele foi criado?

O pão de forma como conhecemos hoje ficou bastante popular na década de 1960, mas tudo começou bem antes disso. Foi no início do século XX que ele nasceu para atender os consumidores que precisavam de um pão mais prático e que durasse mais tempo.

Nesse período, a industrialização estava a toda força, principalmente na Europa e na América do Norte, e o pão de forma é filho dessa mudança. “Mas é só na década de 1960 que esse processo vai crescer. Era forte a propaganda sobre sua praticidade, embalado com plástico e com duração de cerca de uma semana”, diz o professor de história da gastronomia do Centro Universitário Senac, Sandro Dias.

Segundo os historiadores, o “inventor” do pão de forma foi o americano Otto Frederick Rohwedder. Ele criou uma máquina que cortava o pão em fatias iguais – antes, ele só era encontrado à venda em peças inteiras. Apesar de a criação ser de 1912, as primeiras fatias começaram a ser comercializadas apenas em 1928, em um espaço comercial, a Chillicothe Baking Company, no estado de Missouri.

Depois de criar o pão fatiado em escala, o próximo passo foi descobrir formas de armazená-lo. Após tentativas de embrulhar o pão com elásticos de borracha e até alfinetes, Gustav Papendick, um padeiro de St. Louis, nos Estados Unidos, decidiu colocar as fatias em uma cartolina de papelão. Esta embalagem mantinha o pão em linha e permitia que ele fosse embalado com papel de seda.

A produção do pão de forma em escala mundial começou em 1930, e foi um sucesso! Ele ainda alavancou as vendas de alimentos para serem consumidos em conjunto, como as geleias, por exemplo. Imaginou quantas engenhocas foram criadas para termos o pão do jeito que conhecemos agora?

Por Marina Oliveira

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