Cardápio do bom humor e bem-estar – Wickbold

Uma vida equilibrada é fundamental para ter saúde e qualidade de vida. Para chegar lá, é preciso cuidar do bem-estar e das relações com a família e os amigos, além do trabalho. O cuidado com a alimentação também é prioritário e não pode ser deixado de lado.

A nutricionista funcional Maria Fernanda Siqueira explica que o cardápio do bom humor e bem-estar deve contar vários tipos de vitaminas, minerais, carboidratos, gorduras “boas”e proteínas em geral. “É importante ingerir com grande frequência as oleaginosas, abacate, açaí sem xarope de guaraná, frutas variadas e com baixa carga glicêmica, verduras de todos os tipos, principalmente folhosos verdes escuros, além de alimentos que contenham proteínas de alto valor biológico, como ovos, frango, carne de boi e de porco, peixes, lácteos e também os carboidratos complexos como os presentes em cereais integrais, inhame, batata-doce, cenoura, sementes (como de girassol e linhaça), chás variados, além de fibras e probióticos para saúde intestinal”, explica a nutricionista.

Agora, vamos entender quais hormônios são responsáveis pelo bom humor e bem-estar e onde encontrar cada um deles:

Serotonina

Muita gente já ouviu falar em serotonina, certo? A serotonia é uma substância (neurotransmissor) que existe naturalmente em nosso organismo, em especial no nosso cérebro, e é encarregado de conduzir impulsos nervosos. A falta de serotonina no organismo pode resultar em carência de emoção racional, irritação, ansiedade, crises de choro e alterações do sono, além de vários outros problemas emocionais. “O primeiro passo para a produção da serotonina no sistema nervoso central e em outras áreas do corpo é a captação do aminoácido triptofano, base da composição desse hormônio relacionado ao bem-estar”, conta a nutricionista.

O triptofano provém especialmente de alimentos fontes de proteína, mas também pode ter sua produção aumentada com consumo de banana, cacau em pó, nozes, salmão, batata-doce, sementes de linhaça e de abóbora e ovos.

Ocitocina – o hormônio do amor

A ocitocina, também conhecida como “hormônio do amor” é um nonapeptídeo – proteína composta por nove aminoácidos — e ajuda na atração de um indivíduo por outro. Também é o hormônio da fidelidade e do prazer, responsável pela capacidade de manutenção de um parceiro fixo. A ocitocina é liberada durante o orgasmo, tanto feminino quanto masculino.

Para termos níveis adequados desse hormônio no nosso organismo devemos estar bem, tranquilos e sem estresse. Os alimentos mencionados acima ajudam de forma indireta na manutenção de bons níveis de ocitocina.

Confira um cardápio sugerido pela nutricionista para dar aquela forcinha no alto-astral. As porções abaixo são recomendações para consumo diário:

  • Oleaginosas, principalmente as nozes, e sementes como as de abóbora e girassol – consumir em média 1 colher de sopa (só as sementes, como lanches intermediários ou em preparações de pães e torradas).
  • Abacate – consumir 2 colheres de sopa.
  • Frutas vermelhas e roxas (morangos, amora, framboesa, açaí, mirtilo). Consumir frescas, congeladas, em vitaminas e preparações como bolo. A porção recomendada é de uma xícara média.
  • Hortaliças brássicas (couve-flor, brócolis, couve, rúcula, couve-de-bruxelas, repolho). Podem ser consumidas cruas e cozidas.
  • Farelo de aveia – 1 a 2 colheres de sopa podem ser combinadas com iogurte ou vitaminas ou acrescentadas em receitas de pães.
  • Canela em pau ou em pó – uma pitada já é suficiente para agregar sabor.
  • Fontes de proteínas (ovos, frango, carne de boi e de porco, peixes e lácteos) – devem ser incluídas diariamente no cadápio.
  • Leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha) – é importante sempre variar e consumir todos os dias.Importante lembrar que estas quantidades são particulares, pois nem todas as pessoas podem consumir a quantidade sugerida. Consulte sempre um nutricionista ou médico para estar seguro da sua dieta.

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