Estilo de Vida
Você sabe o que é coworking?
Na onda de startups e empreendedorismo que (felizmente!) invadiu o Brasil, procuramos entender o que são e para quê vieram os coworkings que se espalham país afora num número cada vez maior. Para isso, entrevistamos os responsáveis por alguns dos principais espaços de coworking no Brasil. São eles:
Aldeia Coworking, em Curitiba (PR)
Plug, em São Paulo (SP)
Cardume Coworking, em Manaus (AM)
WorkSport, em Recife (PE)
Tropos, em Salvador (BA)
Vilaj, em Florianópolis (SC)
De maneira simples, coworking é um espaço de trabalho que abriga empresas dos mais diversos setores. O objetivo é ter diversidade para gerar colaboração. “Nos coworkings, você está sempre descobrindo coisas novas quando caminha pelas áreas comuns, quando encontra uma pessoa que está esperando para entrar em uma reunião, quando vai tomar um café… O ambiente é muito descontraído e há sempre empresas com as quais você pode se conectar e explorar”, explica Juliana Lima, Chief Communication Officer da Plug, coworking de São Paulo.
As fotos abaixo mostram alguns dos espaços destes coworking ao redor do Brasil. Veja como eles são, o que oferecem e por quanto:
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[ALDEIA – Curitiba, PR] Para Letícia Paiva, Growth Hacker da Aldeia Coworking, em Curitiba, o coworking deve ser mais que simplesmente um espaço compartilhado. “Investimos muito na construção de uma rede poderosa na Aldeia. Mais do que juntar vários profissionais e empresas no mesmo escritório, trabalhamos ativamente para conectar os coworkers e fazer com que a própria rede seja o maior acelerador de todo mundo que está aqui dentro”.
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[ALDEIA – Curitiba, PR] “Temos coworkers e empresas de todos os tipos, desde startups começando a operar até empresas maiores e mais estabelecidas, passando por freelancers, profissionais autônomos e trabalhadores remotos. Nossa rede é interessante para profissionais de qualquer porte”, conta Letícia.
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[ALDEIA – Curitiba, PR] Os planos da Aldeia variam de R$ 60 a R$ 610 por mês. Todos incluem espaço de trabalho, desconto em salas de reunião, internet, água, café, participação nos eventos internos, desconto nos cursos, além de divulgação no site e redes sociais da Aldeia.
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[ALDEIA – Curitiba, PR] Para Letícia Paiva, Growth Hacker da Aldeia Coworking, o coworking deve ser mais que simplesmente um espaço compartilhado. “Investimos muito na construção de uma rede poderosa na Aldeia. Mais do que juntar vários profissionais e empresas no mesmo escritório, trabalhamos ativamente para conectar os coworkers e fazer com que a própria rede seja o maior acelerador de todo mundo que está aqui dentro”.
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[PLUG – São Paulo – SP] “Nosso grito de guerra é: Hey, Ho, Let’s Co! O futuro é colaborativo, é conexão, coworking, comunidade, coleguismo”, conta Juliana. A Plug recebe empresas grandes que querem fazer atividades e dinâmicas usando espaços alternativos para sair do ambiente de trabalho tradicional e mostrar que existem outras maneiras de trabalhar.
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[PLUG – São Paulo, SP] “Quer passar o dia com a gente? Todos são bem-vindos, até mesmo uma dona de casa que quer fazer algo diferente pode vir, sentar e trabalhar, pois fazemos day use gratuito. Também somos pet friendly, ou seja, os cachorros também são super bem recebidos na Plug”, diz Juliana.
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[PLUG – São Paulo, SP] Há bicicletário, vestiário e chuveiro em todas as unidades da Plug. Toda quarta-feira às 16h acontece a “hora da pipoca”: toca um sino e todos os plugados são convidados a comer pipoca e ficar conversando. “É mais um bom momento para fazer networking”, conta Juliana Lima.
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[PLUG – São Paulo, SP] A Plug, de São Paulo, segue a mesma linha e define coworking como um espaco colaborativo de trabalho. “Aqui, você tem insights e conexões que podem ajudar o seu trabalho. O nosso maior diferencial é a diversidade. Muita gente associa empreendedorismo à tecnologia, mas temos na Plug uma tatuadora, um autor de novela da Globo, Cabify (concorrente da Uber), entre outras empresas que não tem nada a ver com tecnologia”, explica Juliana Lima, CCO da Plug.
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[PLUG – São Paulo, SP] Para Juliana, o empreendedorismo é estimulado na Plug porque quando uma pessoa está inserida num gurpo de pessoas altamente produtivas e num ambiente no qual ideias surgem e se desenvolvem o tempo todo, é praticamente impossível não se contagiar e começar a colocar ideias na rua também. “Além disso, as próprias conexões entre os coworkers geram novos negócios. Não é incomum a pessoa chegar aqui com um projeto e 2, 3 meses depois estar trabalhando em algo totalmente diferente ou mais elaborado”.
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[PLUG – São Paulo, SP] A Plug segue a mesma linha e define coworking como um espaco colaborativo de trabalho. “Aqui, você tem insights e conexões que podem ajudar o seu trabalho. O nosso maior diferencial é a diversidade. Muita gente associa empreendedorismo à tecnologia, mas temos na Plug uma tatuadora, um autor de novela da Globo, Cabify (concorrente da Uber), entre outras empresas que não tem nada a ver com tecnologia”, explica Juliana Lima, CCO da empresa.
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[PLUG – São Paulo, SP] A Plug oferece planos flexíveis para quem não vem muito para São Paulo, mas precisa de um lugar para fazer reunião, por exemplo. Na Plug Brooklin, cada posição de coworking custa a partir de R$ 800 / mês. Na Plug Calixto fica a partir de R$ 900. As salas fechadas (studios) saem a partir de R$ 2.500,00 /mês e acomodam 3 pessoas. O valor inclui sala de reunião, parcerias com gráficas, spa, restaurantes, além de ter café e impressão à vontade.
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[CARDUME – Manaus, AM] “O custo reduzido contribui para viabilizar o negócio dos empreendedores. O Cardume vem se tornando um lugar onde investidores começam a frequentar em busca de oportunidades, conta Daniel Goettenauer, sócio e diretor de operações da Cardume.
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[CARDUME – Manaus, AM] Os planos da Cardume começam em R$ 350,00 por mês para uso de 6 horas por dia.
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[CARDUME – Manaus, AM] A Cardume abre seu espaço para eventos voltados à comunidade empreendedora. Os eventos são realizados de forma constante e ajudam a trazer novos clientes e simpatizantes do modelo.
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[TROPOS – Salvador, BA] A Tropos, em Savador (BA), acredita que nada é mais motivador do que debater seu empreendimento com outro empreendedor. “Dessa troca sai parcerias, pequenas e grandes soluções, indicações de fornecedores e clientes”, conta Fernanda Félix, sócia e diretora do espaço.
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[TROPOS – Salvador, BA] Na Tropos, a hora de uso do coworking pode chegar a R$ 3,75 dependendo do pacote. Há pacotes de 20h, 40h, 120h e 160h. No plano de 40h é oferecida 1 hora de sala de reunião. No de 120 horas, são 2 horas de sala de reunião e no de 160 horas, 3 horas. Além desses pacotes, o cowoker pode optar por ser mensalista pagando R$ 800,00 com direito a hora ilimitada, 1 locker individual, escritório virtual e 4 horas de sala de reunião mensais. Se ele optar por pagar R$ 200,00 tem direito a 20 horas de coworker ou 4 horas de sala de reunião + escritório virtual.
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[TROPOS – Salvador, BA] Para a Tropos, o coworking soluciona o problema de isolamento do trabalho em escritórios convencionais e home offices. “Trata-se do compartilhamento de espaço e recursos de escritório. Dessa forma, reunimos pessoas que trabalham em empresas e áreas de atuação diferentes, formando uma rede entre seus colaboradores: profissionais liberais e usuários independentes”, diz Fernanda.
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[TROPOS – Salvador, BA] A Tropos promove eventos e loca uma sala de cursos para eventos de clientes. São desde cursos para médicos e corretores de imóveis até palestras sobre moda, oficinas de fotografia, projetos culturais, etc.
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[TROPOS – Salvador, BA] “Temos uma área externa que de dia funciona para reuniões informais (sem custo adicional para o cowoker), telefonemas longos e fazer refeição ao ar livre. Também temos uma copa grande que é compartilhada, oferecemos café, água, microondas e uma geladeira. A área externa vira um espaço de gastrobar para happpy hour à noite.
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[TROPOS – Salvador, BA] O coworking baiano ainda promove lançamentos de livros, shows de artistas autorais e exposição de fotografias.
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[VILAJ – Florianópolis, SC] “Acreditamos que um coworking seja, não uma evolução, mas uma nova proposta de formato corporativo, de forma e de relação com trabalho, que traz novas possibilidades para o empreendedor que busca sustentabilidade, conexão e autonomia. É um espaço que promove o encontro de pessoas com diversas maneiras de enxergar, criar, resolver problemas. Um ambiente leve e descontraído, que visa a troca e colaboração, a partir das experiências que lá circulam”, esclarece Luliana Zabot, Gestora de Comunidade da Vilaj, em Florianópolis (SC). A Comunidade.cc propõe um novo formato de ensino, em um ciclo de aprendizagem livre e colaborativo.
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[VILAJ – Florianópolis, SC] O coworking Vilaj afirma que seus diferenciais são a valorização da liberdade e da autonomia do coworker. “Minimizamos a burocracia para utilização do espaço, assim o profissional pode acessar e desligar-se facilmente dos nossos serviços. E não delimitamos horas de uso, somos full time, o cliente tem livre acesso ao espaço atendendo ao seu ritmo e necessidade, sentindo-se realmente no escritório da sua empresa”, conta Luliana.
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[VILAJ – Florianópolis, SC]O Vilaj tem um plano único de R$350/mês para uso do espaço físico, que abrange toda estrutura: mesas compartilhadas, internet, sala de reunião e café. Além disso, eles oferecem também o serviço de domicílio fiscal, para oficialização de empresas prestadoras de serviço, numa média de R$120/mês.
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[WORKSPOT – Recife, PE] “O coworking não é um modelo focado apenas para startups. Quanto mais multidisciplinar for o espaço, melhor para a comunidade e para a rede que ele gera. Aqui trabalham profissionais liberais, jornalistas, publicitários, arquitetos, advogados, engenheiros, designers, consultores, além de startups”, conta Manuella Lacerda, CFO da Workspot.
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[WORKSPOT – Recife, PE] No Workspot, o valor da hora varia entre R$ 4,50 e R$ 6,00. Já para as salas de reunião, o valor varia entre R$ 25,00 e R$ 45,00 a hora, dependendo da capacidade da sala. Independentemente do tempo que o usuário passe no Workspot, ele terá acesso a toda a infraestrutura de uso comum que o espaço oferece: estacionamento, recepcionista, internet, cafezinho, limpeza e manutenção. Além disso, todos os ambientes são climatizados e dispõem de mobiliário corporativo confortável em uma estrutura de escritório equipado, com segurança e acessibilidade.
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[WORKSPOT – Recife, PE] “Promovemos eventos com parceiros estratégicos para conectar as pessoas, como o Behance Portfolio Reviews Recife, Coletiva de Imprensa do ABRIL PRO ROCK, e o Happy Hour The Venture by Chivas. Além disso, realizamos mensalmente o Network.Spot, um evento da casa aberto ao público que criamos para aliar conteúdo e descontração, além de promover networking entre os participantes”, conta Manuella.