As origens do pão alemão
Com um sabor marcante e textura diferente, o pão alemão pode ser uma boa opção para você inovar nos sanduíches em casa! Mas você conhece a história dele? É até um pouco óbvio dizer que as origens dessa receita remontam a própria Alemanha. Lá, ele é conhecido como Pumpernickel, e surgiu como uma forma de economia e renda extra para os padeiros do século XV. Hoje ele é apreciado não só nas terras germânicas, mas em todo o mundo, principalmente pelos benefícios que os ingredientes trazem à saúde.
Para preparar pães diversos, os profissionais da região alemã de Vestfália (no centro-oeste do país) utilizavam fornos feitos de cerâmica. Faziam o fogo bem cedo, e esperavam para que ele se apagasse. Por conta disso, demoravam muito para aquecer e esfriar. Durante a noite, as altas temperaturas continuavam dentro da estrutura e o calor era liberado lentamente.
Para aproveitar essa energia, os padeiros apareceram com o pão certo para a ocasião. Eles cozinhavam a massa durante toda a noite, apenas com o calor do forno. Essa receita resultava em um alimento de cor bem escura e textura pesada: o pão alemão!
Combinações e benefícios para a saúde
Segundo o chef Heiko Grabolle, o pão alemão combina perfeitamente com linguiças e cervejas. Há também diversas receitas de sanduíches que misturam o Pumpernickel com queijos, carnes e saladas. As preparações originais alemãs também utilizam o alimento com doces e frutas, devido a seu gosto levemente adocicado.
Essa receita cheia de história também faz bem à saúde! Segundo um artigo publicado na revista Reader’s Digest canadense, o pão alemão diminui taxas de glicemia e ainda reduz os riscos de câncer de próstata e mama. Por ser rico em fibras, ele ainda aumenta a sensação de saciedade e ajuda na perda de peso.
Onde encontrá-lo no Brasil?
Por aqui o Pumpernickel pode ser encontrado em padarias típicas, ou lojas com alimentos da cultura alemã. A Wickbold também possui uma linha do pão nas versões 100% integral, 3 grãos e Fitness.
Já deu para perceber que existe muita tradição nesse alimento, não é? Que tal experimentar e comprovar que também há sabor de sobra?
Por Lucas Tavares