A cena se repete: seu filho chega da escola e vai direto para o tablet ou o laptop. Ele pode passar horas ali, brincando com joguinhos, assistindo a filmes e falando com os amigos por mensagens, sem lembrar que existe vida lá fora. Enquanto isso, a angústia dos pais só aumenta: afinal, como limitar o tempo online e atrair a criança para ler um livro, desenhar, jogar bola ou outra atividade offline. O que mais preocupa é que essa geração (super) conectada acaba desfrutando pouco do lado mais gostoso da infância: a liberdade para brincar na rua e fazer amigos “ao vivo”.

Isso não significa que a internet é um bicho-papão. As crianças em idade pré-escolar (a partir dos 6 anos) acabam aprendendo com a incrível diversidade de informações e possibilidades de interação que o universo online oferece. O mundo virtual pode fazer parte do cotidiano da família, assim como o mundo real. Desde que com a supervisão dos adultos. Siga as dicas para estimular uma relação saudável com esse novo mundo:

• Mantenha o computador em um local de uso comum na casa para  supervisionar as atividades online das crianças e compartilhar dessa experiência com elas.

• Evite servir lanches na frente da tela. Hora de comer é hora de desconectar.

• Menores de 10 anos não devem navegar sozinhos. É fundamental que estejam acompanhados de um adulto, dizendo o que é certo e errado. Fique ao lado da criança, visite sites infantis e aproveite para ensinar pequenas regras de segurança, como jamais se cadastrar ou passar informações pessoais.

Limites a crianças

• Limite o tempo que seu filho passa nos eletrônicos e divida esse período em dois. Por exemplo: duas horas em dois turnos de uma hora. Se o pequeno espernear, falando que “não tem nada para fazer”, não se intimide. Mesmo que ele fique emburrado, a tendência é que depois de alguns minutos vá procurar algo para fazer.

• Todas as senhas devem ser do seu conhecimento. Jamais libere o acesso secreto da criança à internet, mesmo em um jogo inocente.

• A partir dos 8 anos, é comum que a garotada se interesse pelas redes sociais, uso de email etc. Uma maneira de iniciá-los nesse universo é criar um email compartilhado com a família e uma página com as configurações de privacidade customizadas para que ele tenha acesso apenas aos parentes e amigos mais chegados.

• Além da supervisão dos pais, existem ferramentas de filtragens que barram o acesso das crianças a sites inadequados.

• Lembre-se: as crianças aprendem, acima de tudo, pelo exemplo. Portanto, desconecte-se sempre que possível e aproveite o tempo com as crianças em atividades da “vida real”.

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