A mulher do século 21
As mulheres do século 21 estão muito diferentes daquelas de gerações anteriores. É inegável a força da sua influência na sociedade e no mundo dos negócios. Mas como é o perfil feminino hoje, no Brasil, e o que podemos esperar para o nosso futuro?
As jovens da atualidade entendem que homens e mulheres precisam ter as mesmas oportunidades e dividir responsabilidades. Com o crescente número de mulheres ganhando independência financeira, diminuiu a influência dos homens, como maridos e pais, nas decisões sobre os rumos de suas vidas. As mulheres não querem mais competir com os homens e sim construir projetos junto a eles, de forma colaborativa.
Tendo seu próprio dinheiro, elas conseguem impor suas opiniões e investir no seu crescimento pessoal e profissional. As mulheres estão constantemente aprendendo e crescendo, elas enxergam o trabalho como fonte de realização.
O dinheiro assume uma função lúdica, tornando-se meio de acesso ao que dá prazer e faz feliz. O objetivo maior hoje é alcançar a liberdade de poder ser o que se é. Poder desenvolver os próprios talentos, conseguir dizer “não” e trabalhar muito – no que gosta –, mas ter tempo para estar com a família.
Falando em família, elas tendem a ser menores. Em 1960, a taxa de fecundidade da mulher brasileira era de 6,28 e, hoje, está em 1,86. A projeção é que, em 2030, 20% das brasileiras não terão filhos.
E o que podemos esperar no mundo corporativo? Ter o negócio próprio é o principal sonho das brasileiras. Em 2010, apenas 24% das mulheres eram empreendedoras. Em 2020, serão 42%.
Estamos ganhando cada vez mais espaço e impondo nossas próprias regras. Hoje, somos mulheres multifuncionais, com diversas responsabilidade e papéis. E estamos muito bem, obrigada.
Fontes: I. BCG; II. Época Negócios; III. Exame PME; IV. Meio & Mensagem; V. IBGE Censo 2010; VI. PNADS 1992; VII. IBGE 2009; VIII. Levantamento Cenários 2020, Sebrae.