Saiba quais os sintomas da infecção alimentar, se essa condição causa febre, por exemplo, e como se recuperar desse quadro

Aqui no blog da Wickbold, nós já falamos sobre a intoxicação alimentar. Dentre tudo que abordamos, nós passamos pelo diagnóstico, pelas causas e pelas medidas que te ajudam a sair desse quadro desconfortável (para dizer o mínimo) até chegarmos na prevenção. 

Mas, você sabia que ela é diferente da infecção alimentar? Apesar das duas condições serem comuns (e desagradáveis), elas possuem sim suas diferenças. Quer entender mais? Vamos juntos!

Intoxicação x infecção alimentar

A intoxicação alimentar ocorre quando um indivíduo se sente mal após o consumo de alimentos ou bebidas, que já estavam contaminadas por toxinas produzidas por fungos ou bactérias no momento do consumo ou tinham substâncias químicas. Os sintomas costumam aparecer rápido e incluem náusea, vômito e diarreia.

Já a infecção alimentar acontece quando uma pessoa come ou bebe algo que contém microrganismos, como bactérias, vírus ou parasitas. Funciona basicamente assim: ao chegarem no trato intestinal, eles começam a se multiplicar e geram problemas ao sistema digestivo. Conclusão? Nesse caso, a doença vem por conta dos próprios microrganismos e não por causa das toxinas que eles deixaram no alimento. 

Conheça cinco sintomas da infecção alimentar 

Apesar de serem coisas diferentes, com causas que se diferem, as duas condições possuem sintomas similares, que variam em intensidade (podem ser desconfortos leves ou mais graves) e podem aparecer entre seis e 72 horas após a ingestão do alimento contaminado. Por isso, é importante reconhecer os sinais e, se deles durarem mais de dois dias, é hora de procurar um médico.

1. Náuseas e Vômitos

Esse é um dos primeiros sintomas de infecção alimentar: a náusea e, em seguida, podem acontecer os vômitos. Os dois acontecem porque o organismo quer eliminar o agente infeccioso o mais rápido possível. Apesar de ser desconfortável, ele pode sim reduzir as toxinas no sistema digestivo.

2. Diarreia

A evacuação frequente e líquida é outro sinal muito comum da infecção alimentar e pode variar de intensidade. Grávidas, idosos, pessoas debilitadas e crianças devem consultar o médico diante dos primeiros sintomas, pois apresentam um risco maior de desenvolver sinais mais graves, como desidratação. Em outros pacientes, se persistir por mais de dois dias, é necessário procurar ajuda médica para evitar o mesmo problema. Aliás, é fundamental manter-se hidratado durante o quadro!

3. Dores Abdominais e Cólicas

Como o trato gastrointestinal sofre uma inflamação e o corpo gera espasmos musculares para eliminar o microrganismo, as dores abdominais e as cólicas intensas são sintomas frequentes. O nível de dor varia de acordo com a pessoa, que também pode sentir o abdômen mais inchado no período.

4. Febre

A febre é um mecanismo de defesa do corpo e mostra que há algum problema. Por isso, ela surge quando o organismo percebe que algum microrganismo, que pode prejudicá-lo, está presente. Na infecção alimentar, ela pode ser baixa ou alta, o que varia de acordo com a gravidade do problema e do tipo de agente infeccioso.

5. Fraqueza

O corpo gasta muita energia no combate de uma infecção, por isso é normal a sensação de cansaço ou fraqueza durante o quadro. A perda de líquidos, com vômito e diarreia, pode fazer esse sintoma ser ainda pior. Por isso, a hidratação e o repouso são dois itens essenciais para ajudar na recuperação dessa desagradável doença.

6. Desidratação

Como falamos, a desidratação é um risco mais sério que pode surgir durante uma infecção alimentar devido ao quadro longo de diarreias e vômitos. Fique de olho se sentir: sede em excesso; boca seca; tontura; urina muito amarelada; cãibras; e redução na frequência de micções. Em casos graves, pode ser necessária a reposição de fluidos intravenosos.

Anota aí: uma consulta com um médico ou um nutricionista é fundamental para mais orientações.

Conclusão

A maior parte das infecções alimentares é leve. Essa é a boa notícia! Porém, é importante ficar atento aos sintomas acima e se eles estão demorando a passar. Tendo isso em mente, saiba que sim: alguns casos podem ser graves e exigem uma atenção médica especial para evitar complicações. Então, preste bem atenção na origem dos alimentos que consome e reforce as práticas de higiene. Com isso, você reduz o risco de infecção alimentar.

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